Um daqueles filmes que surgem das margens às grandes produções e acabam por obter um reconhecimento bem merecido. Primeiro, é uma história que agarra o espectador, ou seja, uma eloquente ilustração da força do cinema narrativo. Depois, temos o prazer de assistir ao domínio da criatividade sobre os meios de produção, já que, neste caso, isso significa também a vitória do ser sobre o ter. A pequena protagonista é, certamente, fabulosa (embora seja duvidosa a nomeação para o Óscar), e o mais que se pode dizer é que sabe mesmo bem fruir de um filme cujo exotismo serve para confirmar uma verdade humana essencial. Qual? A de que todos encerramos uma história única, que resulta da imbricação de duas dimensões: a real e a imaginária. E há uma sequência magnífica, perto do final, que envolve um alcouce de luzes multicolores e pedaços de jacaré panado...
15 de fevereiro de 2013
Bestas do Sul Selvagem (Beasts of the Southern Wild, 2012), de Benh Zeitlin
Um daqueles filmes que surgem das margens às grandes produções e acabam por obter um reconhecimento bem merecido. Primeiro, é uma história que agarra o espectador, ou seja, uma eloquente ilustração da força do cinema narrativo. Depois, temos o prazer de assistir ao domínio da criatividade sobre os meios de produção, já que, neste caso, isso significa também a vitória do ser sobre o ter. A pequena protagonista é, certamente, fabulosa (embora seja duvidosa a nomeação para o Óscar), e o mais que se pode dizer é que sabe mesmo bem fruir de um filme cujo exotismo serve para confirmar uma verdade humana essencial. Qual? A de que todos encerramos uma história única, que resulta da imbricação de duas dimensões: a real e a imaginária. E há uma sequência magnífica, perto do final, que envolve um alcouce de luzes multicolores e pedaços de jacaré panado...
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