26 de fevereiro de 2010

Melhores Filmes dos Anos 80



1 - Era uma Vez na América (83), de Sergio Leone
2 - A Insustentável Leveza do Ser (88), de Philip Kaufman
3 - O Homem Elefante (80), de David Lynch
4 - Cinema Paraíso (89), de Giuseppe Tornatore
5 - As Asas do Desejo (87), de Wim Wenders
6 - Juventude Inquieta (83), de Francis Ford Coppola
7 - O Sentido da Vida (83), de Terry Jones
8 - Platoon - Os Bravos do Pelotão (86), de Oliver Stone
9 - Nascido para Matar (87), de Stanley Kubrick
10 - Aliens (86), de James Cameron

22 de fevereiro de 2010

Melhores Filmes dos Anos 90


1 - Underground (95), de Emir Kusturica
2 - Drácula de Bram Stoker (92), de Francis Ford Coppola
3 - De Olhos Bem Fechados (99), de Stanley Kubrick
4 - A Lista de Schindler (93), de Steven Spielberg
5 - Crash (96), de David Cronenberg
6 - Forrest Gump (94), de Robert Zemeckis
7 - Existenz (99), de David Cronenberg
8 - Clube de Combate (99), de David Fincher
9 - Estrada Perdida (96), de David Lynch
10 - Contacto (97), de Robert Zemeckis

Melhores filmes por década

Como estamos numa onda de balanços, depois do top 10 da primeira década do século XXI, resolvi postar aqui os top 10 dos melhores filmes das décadas anteriores, até à década de 50, inclusive. Fico-me pelos anos 50, uma vez que nas décadas anteriores não vi um número suficientemente representativo de filmes para apresentar listas minimamente pertinentes... Começo pelos anos 90.

12 de fevereiro de 2010

A Estrada (The Road, 2009), de John Hillcoat


A intensidade emocional deste filme nasce da descida às entranhas do humanismo que ele corporiza, retratando a odisseia de um pai e um filho através de um mundo devastado e onde quase não há lugar para a esperança. Confesso a minha extrema incomodidade com a partilha deste "road movie das trevas", verdadeiramente arrasador para o espectador, uma vez que proporciona uma viagem desencantada por um mundo que é apenas a sombra do que um dia foi. Sem discutir a fidelidade ao livro de Cormac McCarthy, o melhor elogio que se pode fazer ao filme é que nos sentimos profundamente implicados com aqueles dois seres que instintivamente procuram sobreviver e "carregar o fogo", numa metáfora à dimensão de religiosidade inerente ao ser humano - crente ou não. Viggo Mortensen tem uma assombrosa interpretação e a concepção visual (que grande fotografia!) e sonora sublinha com superior pertinência o mundo decadente que se nos oferece. Um dos grandes filmes sobre a condição humana dos últimos tempos. E talvez particularmente tocante para um pai (como eu), já que metade do filme analisa essa dialéctica ancestral da relação pai-filho. Resta dizer que é um dos grandes esquecidos das nomeações para os Óscares - e um escândalo a não nomeação da fotografia de Javier Aguirresarobe.

4 de fevereiro de 2010

Nas Nuvens (Up in the Air, 2009), de Jason Reitman


Um filme muito actual que retrata fielmente a solidão e que acaba por resultar na personagem de George Clooney (muito bem neste papel, aliás, nomeado para o Oscar) como irónico contraponto da sua imagem de galã. Muito bem escrito - o Oscar de Melhor Argumento Adaptado assentar-lhe-ia como uma luva -, o filme faz lembrar o tom de algumas comédias de Billy Wilder, ao mesmo tempo que embarca por caminhos de crónica social (veja-se a análise que faz a um dos maiores flagelos dos nossos tempos - o desemprego) que um Ken Loach não desdenharia. Um triunfo.

1 de fevereiro de 2010

Filmes da Década (2000-2009)


E pronto. Ficou encerrada a divulgação da minha lista dos melhores filmes da primeira década do século XXI. Em resumo:

1 - A.I. Inteligência Artificial (2001), de Steven Spielberg
2 - O Estranho Caso de Benjamin Button (2009), de David Fincher
3 - O Senhor dos Anéis (trilogia, 2001-2003), de Peter Jackson
4 - Memento (2000), de Christopher Nolan
5 - INLAND EMPIRE (2006), de David Lynch
6 - A Vida Não é um Sonho (2000), de Darren Aronofsky
7 - Relatório Minoritário (2002), de Steven Spielberg
8 - As Horas (2002), de Stephen Daldry
9 - Dancer in the Dark (2000), de Lars Von Trier
10 - Babel (2006), de Alejandro González Iñarritu