Ainda estamos no mês de Janeiro e já temos praticamente garantido o Filme do Ano. Mas o novo filme de David Fincher dificilmente será ultrapassado no topo das mais gratificantes experiências cinéfilas de 2009. De facto, estamos na presença de um clássico instantâneo e de um daqueles exemplos do cinema enquanto arte maior. Uma história em jeito de fábula protagonizada por um ser muito especial, que nasce velho e morre bebé, mas que afinal descobrimos ser igual a todos os outros seres humanos. Amor, desejo, alegria, tristeza, vida, morte, dor, são os ingredientes deste filme comovente e absolutamente extraordinário. Para além do grande argumento, realização e interpretações, merece destaque o assombroso trabalho de caracterização e efeitos especiais que, ao contrário do que é corrente, estão apenas ao serviço da história e não procuram o protagonismo. Inesquecível.
4 comentários:
Gosto muito do trabalho de David Fincher e este filme é o próximo que irei ver - com muita expectativa!
"Imperdível"
-Ilídio Vasco
Já há "frase" para a contra-capa!
Como já tinha tido oportunidade de te dizer: um grande filme! Afinal, qual é o melhor momento do filme? A imagem que ilustra o post é inocente?
Abraço
Ah! E quanto a ser filme do ano, é do ano 2008. Deve ter estreado nos EUA às 23h59 do dia 31 de Dezembro de 2008, só para entrar nos Óscares 2008.
Estes americanos...
Pois é.
A imagem não é, de facto, inocente. É uma das mais belas sequências do filme: quando ela se oferece a Button dançando a uma luz mágica que pára, aparentemente, o tempo.
Um abraço
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