Não sendo um grande filme, é um exemplo do produto industrial certo e honesto que a nossa cinematografia deveria fazer com mais regularidade. O cinema comercial, para o grande público, que preste tributo a figuras ímpares ou a acontecimentos históricos que vale a pena lembrar.
Amália foi, de facto, uma figura ímpar: capaz de carregar na voz os traços graves da alma lusitana. Ouvir as suas canções no cinema é uma verdadeira emoção.
Apesar das prestações desiguais, de alguns solavancos narrativos e da má caracterização da Amália em Nova Iorque, é um filme que se acompanha com prazer e ao qual é necessário dar mérito. E parabéns à Sandra Barata Belo.
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