Uma pausa nas fitas... para dar lugar à vida. Um autêntico Paul Newman ou, para as gerações mais novas, um Brad Pitt (lá estou eu). Uma vida inteira para preencher, com o pai por perto para o que der e vier... O mundo é já aqui. Bem-vindo sejas!
6 de setembro de 2009
24 de agosto de 2009
Up - Altamente (Up, 2009), de Pete Docter
11 de agosto de 2009
Inimigos Públicos (Public Enemies, 2009), de Michael Mann

Esta espécie de western ambientado na Chicago dos anos 30 é desde já um dos melhores filmes do ano. História simples de polícias e ladrões, o filme deslumbra pela espectacularidade da encenação e pelo acerto das interpretações. É acima de tudo uma grande realização com um protagonista à altura. Imprescindível ver no grande ecrã - quanto maior melhor - e com boas condições de som. O melhor filme de Michael Mann a par de «Heat - Cidade sob Pressão».
2 de agosto de 2009
Deixa-me entrar (Let the right one in, 2008), de Tomas Alfredson

Uma das boas surpresas do ano. Uma fantasia infantil que é ao mesmo tempo um filme de vampiros muito "sui generis". Faz lembrar um pouco os primeiros filmes de Cronenberg, como «Os Parasitas da Morte» ou «A Ninhada», mas o toque europeu (o filme é sueco) é bem evidente. Filme sobre a solidão, as dores do crescimento e a descoberta do amor, esta é mesmo uma bela surpresa (e a sequência final é alucinante). Podia ter sido realizado a meias por Bergman e John Carpenter...
22 de julho de 2009
Elegia (Elegy, 2008), de Isabel Coixet

Adaptando um livro de Philip Roth, «The Dying Animal», este é um filme denso que conta com excelentes prestações de Ben Kingsley e Penélope Cruz. O que mais impressiona é a reflexão sobre o envelhecimento (e a beleza de Penélope). Muito embora a realizadora espanhola não revele ter unhas para um filme de maior alcance, reduzindo-o muitas vezes a uma dimensão teatral, o filme vale bem a pena para pensarmos e repensarmos a condição humana, os efeitos do tempo e os sempre insondáveis caminhos do amor.
11 de julho de 2009
Anjos e Demónios (Angels & Demons, 2009), de Ron Howard

Não é que não se acompanhe com interesse, até porque Roma tem arquitectura que chegue para deslumbrar (e o Vaticano também não é nada feio), mas a falta de talento de Ron Howard e as inverosimilhanças várias põem em causa a vibração que se pretendia num thriller supostamente electrizante. Não tendo lido o livro de Dan Brown, o filme fez-me ter alguma pena por Tom Hanks não ter nada para fazer. Ah, e fiquei ainda com mais vontade para ir à capital de Itália...
O Wrestler (The Wrestler, 2008), de Darren Aronofsky

Um filme que é quase um documentário sobre um lutador de wrestling e as agruras da sua meia-idade. Rourke é excelente, também porque as diferenças são poucas entre a sua vida e a da personagem que encarna. Duro, algo cru e muito realista. Um filme bastante diferente dos outros do seu realizador (do fabuloso "Requiem for a Dream" ao muito interessante "The Fountain"), mas altamente recomendável. Marisa Tomei também merece destaque.
7 de junho de 2009
Gran Torino (2008), de Clint Eastwood
Mais um filme fabuloso de um dos grandes realizadores norte-americanos da actualidade. É extraordinária a forma como o ex-Dirty Harry gere os planos, constrói os diálogos e sublima a nobreza da sua mensagem. Com um sentido de humor que atinge momentos hilariantes (excelente a tradução e legendagem), este é um filme que atinge em cheio o coração do espectador. Uma soberba reflexão sobre o envelhecimento, a amizade e a violência, que arrebata quando terminamos a viagem. E, claro, a personagem interpretada pelo realizador é antológica. Bravo! 10 de maio de 2009
Vem e Vê (1985), de Elem Klimov

Um dos filmes mais impressionantes sobre a brutalidade da guerra e, especialmente, da besta nazi. Passado na Bielorrússia, em 1943, vi-o agora em DVD e fiquei marcado indelevelmente. Uma obra de uma força imensa sobre a rápida perda da inocência, e envelhecimento galopante, de um adolescente que se confronta com as atrocidades das tropas nazis na sua aldeia e região circundante. Terrivelmente memorável.
5 de abril de 2009
A Lista de Aristides

Podia ter sido este o título do filme de Spielberg, se na altura em que o grande realizador norte-americano procurava uma história de salvamento de judeus do inconcebível extermínio nazi tivesse encontrado informação suficiente sobre o acto extraordinário de Aristides de Sousa Mendes em 1940. Passados 55 anos sobre a morte de um verdadeiro herói, não só nacional, mas de toda a humanidade, vale a pena lembrar que, apesar de ter morrido na miséria económica e anímica, Aristides salvou mais do que 30 000 pessoas - salvou milhões, pois os descendentes desses milhares que foram salvos são a prova viva de que quem salva uma pessoa, salva o mundo inteiro.
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