5 de junho de 2015

Ex-Machina (2015), de Alex Garland



O que aconteceria se um andróide dotado de inteligência artificial tomasse consciência? Não é uma novidade nos caminhos da ficção, palavrosa ou imagética, mas o pressuposto da estreia na realização de Alex Garland traz resultados francamente interessantes. Passado num ambiente asséptico, «Ex-Machina» triunfa ao escolher um olhar enxuto que encaixa muito bem no fino suspense que embrulha uma reflexão sobre o ser humano, sobre o desejo e sobre a liberdade. Qual é o oposto de comédia romântica? Talvez esta ficção científica anti-romântica. 7,5/10

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