Que David Cronenberg é um dos maiores cineastas vivos nunca é demais referir. Na sua última obra, o realizador canadiano foi a Londres filmar o (sub)mundo da máfia russa a actuar na cidade do nevoeiro. Longe da sua marca fantástica – um pouco como acontecera no anterior «Uma História de Violência» –, Cronenberg encena a possibilidade de uma família: através da construção de um puzzle que converge para o mais belo plano do filme, quando o improvável casal se beija depois de ter salvo o filho que adoptou algo involuntariamente. Viggo Mortensen tem aqui a melhor interpretação da sua carreira, naquele que é um dos melhores filmes do ano.
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