22 de julho de 2009

Elegia (Elegy, 2008), de Isabel Coixet


Adaptando um livro de Philip Roth, «The Dying Animal», este é um filme denso que conta com excelentes prestações de Ben Kingsley e Penélope Cruz. O que mais impressiona é a reflexão sobre o envelhecimento (e a beleza de Penélope). Muito embora a realizadora espanhola não revele ter unhas para um filme de maior alcance, reduzindo-o muitas vezes a uma dimensão teatral, o filme vale bem a pena para pensarmos e repensarmos a condição humana, os efeitos do tempo e os sempre insondáveis caminhos do amor.

11 de julho de 2009

Anjos e Demónios (Angels & Demons, 2009), de Ron Howard


Não é que não se acompanhe com interesse, até porque Roma tem arquitectura que chegue para deslumbrar (e o Vaticano também não é nada feio), mas a falta de talento de Ron Howard e as inverosimilhanças várias põem em causa a vibração que se pretendia num thriller supostamente electrizante. Não tendo lido o livro de Dan Brown, o filme fez-me ter alguma pena por Tom Hanks não ter nada para fazer. Ah, e fiquei ainda com mais vontade para ir à capital de Itália...

O Wrestler (The Wrestler, 2008), de Darren Aronofsky


Um filme que é quase um documentário sobre um lutador de wrestling e as agruras da sua meia-idade. Rourke é excelente, também porque as diferenças são poucas entre a sua vida e a da personagem que encarna. Duro, algo cru e muito realista. Um filme bastante diferente dos outros do seu realizador (do fabuloso "Requiem for a Dream" ao muito interessante "The Fountain"), mas altamente recomendável. Marisa Tomei também merece destaque.