18 de janeiro de 2007

Filmes mais esperados de 2007



1 – There Will Be Blood, de Paul Thomas Anderson

2 – Eastern Promises, de David Cronenberg

3 – Beowulf, de Robert Zemeckis

4 – Little Children, de Todd Field

5 – The Fountain, de Darren Aronofsky

6 – The Invasion, de Oliver Hirschbiegel

7 – American Gangster, de Ridley Scott

8 – Evening, de Lajos Koltai

9 – Toyer, de Brian de Palma

10 – El Laberinto del Fauno, de Guillermo del Toro


P.S. Claro que estes são apenas alguns dos que me despertam maior interesse: pelo realizador, pelos actores envolvidos e pela temática dos projectos. Continuo à espera de “Manderlay”, de Lars Von Trier (como é possível ainda não ter estreado quando ainda por cima é a segunda parte de uma trilogia cujo primeiro tomo – “Dogville” – foi tão bem recebido em Portugal?) e ainda de outros filmes que estavam nesta lista o ano passado: “Zodiac”, de David Fincher; “Goya’s Ghosts”, de Milos Forman; “Inland Empire”, de David Lynch; e “Youth Without Youth”, de Francis Ford Coppola.

16 de janeiro de 2007

Melhores Filmes de 2006



1 - Munique, de Steven Spielberg

2 - Babel, de Alejandro González Iñarritu

3 - Uma História de Violência, de David Cronenberg

4 - The Departed: Entre Inimigos, de Martin Scorsese

5 - Match Point, de Woody Allen

6 - O Segredo de Brokeback Mountain, de Ang Lee

7 - Breakfast on Pluto, de Neil Jordan

8 - Infiltrado, de Spike Lee

9 - O Perfume, de Tom Tykwer

10 - A Criança, de Luc e Jean-Pierre Dardenne


A violência é a temática recorrente nesta lista, seja ela física ou psicológica, conjugal ou devedora da solidão, de origem política ou apenas da natureza. Sem novidade, Spielberg conseguiu uma vez mais fazer o "filme do ano", embora "Babel" lhe fique muito próximo. Faltou-me, como cada vez mais acontece, ver alguns filmes importantes (como, imperdoável, o "World Trade Center", de Oliver Stone).

Babel (2006), de Alejandro González Iñarritu


Uma obra-prima filmada em três continentes e em quatro línguas. "Babel" surge como uma metáfora do mundo contemporâneo, explorando o seu dramatismo e a sua complexidade. Um mergulho no âmago da família, da intimidade, da comunicabilidade ou falta dela, do peso variável de cada vida, dos acasos e dos destinos. “Babel” atinge-nos fundo e fica a ecoar em nós como todos os grandes filmes. No início de 2007 um dos filmes maiores de 2006.

10 de janeiro de 2007

A Rainha (The Queen, 2006), de Stephen Frears


Um bom filme, mas também um filme que não evita que se pense ter estado a assistir a um telefilme. Helen Mirren é extraordinária, a dissecação do período de crise da instituição monárquica durante os dias de luto referentes à morte da Princesa Diana também é interessante, mas falta muita acutilância a Stephen Frears (ele que tem excelentes filmes) para levar este projecto a um desfecho mais empolgante. Ainda assim, uma cena marcante: Isabel II a contemplar o veado que todos procuram, achando algo nela que a devolve ao despojamento do peso da coroa.